Educação Financeira 2 - A importância para a vida


Princípios da educação financeira


Segundo Belinky, o planejamento financeiro é essencial para garantir um futuro, ser previdente e evitar situações de riscos e carência. "No entanto, ter mais dinheiro não significa ser mais feliz ou ter mais qualidade de vida. O importante é planejar-se para ter o suficiente, sem consumir com exagero e desperdício". A educação financeira deveria fazer parte da formação básica de todo cidadão e seus princípios deveriam ser transmitidos de pais para filhos, como ocorre com os princípios de ética e valores, e à escola deveria caber o papel de aprofundar seus conceitos. Infelizmente, o oposto está ocorrendo. Os filhos estão aprendendo em casa da forma errada: pais que não realizam qualquer planejamento financeiro, que vivem endividados, que fazem maus negócios, por não terem noções básicas de finanças. E dessa forma passam o mau exemplo para seus filhos, em um círculo vicioso, que precisa ser interrompido pela Educação Financeira, que precisa ser adquirida já, por meio do sistema educacional ou pelo esforço individual, por intermédio de cursos, palestras e/ou leitura de literatura especializada. Apesar da necessidade da Educação Financeira na formação de cidadãos bem-sucedidos, em um mundo cada vez mais complexo, o seu ensino tem sido negligenciado pelo sistema educacional. Essa lacuna na formação de nossos estudantes tem sido responsável por muitos fracassos pessoais e familiares. Países desenvolvidos como Inglaterra, EUA e alguns países da Europa incluíram a matéria Educação Financeira na grade curricular de suas escolas, como matéria obrigatória, já há algum tempo. A falta de educação financeira gera estresse, noites mal dormidas, preocupações triplicadas, entre outros problemas. Muitas pessoas vivem preocupadas com o contracheque. Assim, o trabalhador, sua família e seus ideais tornam-se “reféns” do salário. Se formos associar esse despreparo financeiro ao desemprego, essa situação se torna desesperadora! Qual a principal pergunta que uma pessoa faz a si mesma quando perde o emprego? Como farei para honrar meus compromissos? Isso sem contar que, geralmente, as recolocações costumam levar, em média, seis meses. Estamos vivendo a Era da Informação, onde não há mais garantia de emprego e as pessoas permanecem menos tempo no mesmo vínculo. Passamos da Era Agrícola, há dez mil anos, para a Era Industrial, bem mais recente, há cerca de duzentos anos, para finalmente entrarmos na Era da Informação, que se inicia a partir do final da década de 80 e início da década de 90. Vários eventos históricos assinalam o início dessa nova Era: o fracasso dos sistemas socialistas, o fim dos regimes totalitários, o surgimento da internet, a globalização financeira, a revolução nas telecomunicações, a queda das barreiras entre os países. Na Era da Informação a única certeza é a mudança e a evolução: da tecnologia, do conhecimento, dos produtos, das pessoas e do emprego. Em uma Era onde a instabilidade é a regra, você não pode mais depender somente da empresa, do governo ou do sistema previdenciário estatal para tomar conta de você, quando não puder mais trabalhar ou quando você se aposentar. Seu futuro nos novos tempos está muito mais em suas próprias mãos. Portanto, precisamos ser instruídos financeiramente para administrar bem nossas finanças pessoais e familiares, fazermos bons negócios, valorizar o dinheiro, investir com inteligência, para que dessa forma possamos construir um futuro digno para nós e para aqueles por quem somos responsáveis.

Os mais ricos do mundo


Neste ano a lista dos mais ricos da Forbes indica que existem 1.210 bilionários do planeta. Bill Gates, que doou uma grande parte de sua fortuna para a caridade, não reina mais como o mais rico (como fez 1996-2008). Gates perdeu o posto há dois anos para Carlos Slim, magnata das telecomunicações mexicano. 

Educação Financeira 1 - A importância para a vida


A educação financeira deve ser entendida como um conjunto amplo de orientações e esclarecimentos sobre posturas e atitudes adequadas no uso e planejamento dos recursos financeiros pessoais e familiares. É a aptidão, preparo para lidar com conceitos e questões financeiras (receitas, despesas, juros, negócios, investimentos, etc). É a capacidade de saber utilizar o dinheiro como ferramenta para tornar a vida melhor, mais criativa, mais produtiva e mais equilibrada.

Qual é o objetivo da educação financeira?

De acordo com Aron Belinky, secretário-executivo da Ecopress - agência de notícias ambientais - o principal objetivo da educação financeira é proporcionar qualidade de vida, garantindo que tenhamos - hoje e no futuro - a segurança material e as condições para uma vida feliz, com realização profissional e pessoal. "O objetivo é mudar o pensamento de acumular cada vez mais dinheiro para a idéia de viver cada vez melhor", afirma Belinky. Para ele, a grande confusão está em ver o dinheiro como objetivo ao invés de vê-lo como instrumento. "O importante é que a pessoa priorize a satisfação ao consumo. Viver bem não significa comprar mais um celular ou outro carro, e sim aproveitar a vida", ensina.

Análise Técnica: os seis fundamentos que norteiam a Teoria de Dow


Este artigo é de autoria de Rafael de Souza Ribeiro e foi extraído do sítio www.infomoney.blogspot.com


SÃO PAULO - Ao longo do ano passado, estratégias, indicadores e osciladores, técnicas de manejo de risco e sistemas de operação tiveram espaço garantido na área de análise técnica do portal InfoMoney, a fim de trazer as últimas novidades sobre o assunto e agregar técnicas mais avançadas ao setup operacional de cada trader.
Por conta desta evolução natural, matérias mais fundamentais, com foco no mainstream da análise técnica, foram ficando de lado, mas não esquecidas. Assim, falaremos da Teoria de Dow, que nada mais é do que a base da análise técnica tradicional.

Um pouco de história

Em 1887, o jornalista norte-americano Charles Henry Dow chamou a atenção de Wall Street para a análise técnica. Sem se acomodar com a criação do Dow Jones Industrial Average, um dos principais índices da renda variável global, e do Wall Street Journal, referência em informações financeiras, Dow começou a monitorar o movimento das ações.
Com 49 anos, em 1900, elaborou as primeiras incursões estatísticas sobre a existência de ciclos no mercado de capitais. Com um olhar mais atento aos dados, formulou o modelo de três tendências. A original, de prazo mais longo, foi batizada como primária, decomposta em uma secundária e terciária.
Aos 51 anos de idade, Dow falece e deixa para seus filhos a tarefa de organizar os escritos catalogados durante o período de estudo. A prole aceitou o desafio e apresentou ao mercado os princípios básico da Teoria de Dow:

1º - O mercado realiza três movimentos

De acordo com os estudos de Dow, o mercado acionário pode ser dividido em três tendências, sendo:
  • Primária: está é a principal tendência de um gráfico, conhecida como de longo prazo. Tem duração mínima de um ano, considerando a periodicidade diária até mensal, e costuma representar 20% de alta (bull market) ou baixa (bear market) dospreços;
  • Secundária: representa a interrupção temporária da tendência primária, ou seja, uma fase de correção da tendência principal (médio prazo). Por definição, é o momento quando os swing traders entram no mercado, em busca de oscilações semanais (três semanas até três meses). Segundo Dow, corrige 33% até 66% de todo movimento da Primária – parafraseando com a Teoria de Elliott, equivale a uma Onda 2.
  • Terciária: seguindo tal lógica, consiste na parada temporária da tendência secundária. Esta tem duração de poucos dias até três semanas (curtíssimo/curto prazo), acompanhada, principalmente nos gráficos de intraday, do gosto de swing traders mais agressivos e dos day traders.

2º - A tendência primária é composta por três fases

Pela teoria, a tendência principal do mercado obedece a uma lógica de comportamento, relacionada diretamente ao psicológico do trader. Em uma tendência de alta primária, as três fases são representadas por:
  • Acumulação: é a fase de entrada dos insiders, por saberem que os preços estão subvalorizados em relação seu potencial teórico. Neste período, não há incremento substancial de volume, mas é possível verificar uma congestão entre uma faixa de preço. As notícias pessimistas ainda dominam o mercado, trazendo receios aos investidores.
  • Início da tendência: com a volta da força compradora, os indicadores técnicos começam a sair dos níveis sobrevendidos, assim como topos e fundos vão sendo formados. Neste ponto, grafistas e trend followers vão às compras, elevando o volume e iniciando a tendência de alta do mercado. O grande público vende a qualquer movimento favorável dos preços, trazendo maior volatilidade.
  • Estouro da tendência: após a pressão compradora dos insiders e dos especialistas, o mercado inicia um rali de alta, o qual a massa de investidores não quer perder. É neste momento que há o estouro da tendência de alta, com os preços e volume avançando consideravelmente. Neste meio tempo, insiders e analistas começam pensar em liquidar suas posições em vista da valorização exagerada do mercado, dando início à tendência de baixa.
Em uma tendência de baixa, as fases seguem a seguinte lógica:
  • Realização: depois do estouro da tendência, os preços alcançam níveis históricos, tentando insiders e analistas. Como a demanda ainda é alta, as ofertas de venda vão sendo finalizadas gradualmente.
  • Pânico: O peso das posições vendidas dos profissionais do mercado, que só aumenta à medida que importantes suportes vão sendo perdidos, começa influenciar na tendência secundária, gerando um sinal de alerta. Neste momento, grafistas e trend followers estão majoritariamente vendidos, ao mesmo tempo em que não se encontram grandes players na ponta da compra e a tendência primária reverte, trazendo pânico. A partir deste ponto, o volume cresce consideravelmente, e a queda, antes gradual, ganha muita velocidade.
  • Desaceleração: após recuar forte, entrando até na fase de bear market, o mercado perde muito volume, já que a maioria dos investidores liquidou sua posição ou esqueceu que está posicionado para não contabilizar o prejuízo durante o período. Como uma inércia natural, os preços vão recuando vagarosamente, até estabilizarem, iniciando, novamente, uma fase de acumulação.
3º - Os preços descontam tudo

Segundo Dow, os impactos de informações corporativas e econômicas são incorporadas imediatamente pelo preço, conforme a hipótese de eficiência de mercado em sua forma fraca.

4º - As médias devem se confirmar

Quando Dow elaborou seus princípios, a economia norte-americana era fomentada basicamente pela atividade industrial, um dos motivos qual criou o Dow Jones Industrial Average. Como o indicador era a média ponderada das empresas do setor industrial, nada mais óbvio que acompanhar o desempenho do índice para nortear os investimentos em bolsa.
Entretanto, basear-se somente na performance da indústria para traçar um cenário de tendência não era algo convincente para Dow, havendo a necessidade de outro parâmetro para comparação. Sendo a indústria o carro-chefe da economia dos EUA, o jornalista chegou em uma conclusão: se o lucro do setor industrial está crescendo, estão produzindo mais; se estiverem produzindo mais, há necessidade direta de transportar o produto.
A partir desta lógica, Dow começou utilizar o Dow Jones Transportation Average - outra criação sua - para avaliar suas operações, uma vez que representava a média das principais empresas de transportes da época. Se os dois índices acionários estivessem apontando para a mesma direção, havia uma tendência de alta/baixa consistente no mercado, saudável de ser operada. Uma divergência deveria ser encarada como um alerta para uma mudança da tendência vigente.
Com base neste conceito de que as médias são uma referência confiável da percepção do mercado, gerou-se o princípio de que "as médias descontam tudo", uma vez que refletem as convicções de todos os players. Desde então, as médias móveis invadiram os setups dos trades e até hoje são utilizadas com frequência como parâmetro de suporte e resistência, além da velha conhecida estratégia de cruzamento das médias.

5º - As tendências devem ser acompanhadas pelo volume

Segundo Dow, para que uma tendência seja confirmada, há necessidade de que seja acompanhada pelo aumento consecutivo do volume, atestando o comprometimento do mercado com tal movimento.
Assim, em uma tendência de baixa, por exemplo, o normal será um aumento do giro financeiro em função da tendência principal (baixa), revelando, segundo o jornalista, a real visão do mercado. Ao mesmo tempo, neste caso, o volume deve cair nos repiques de alta.

6º - A tendência será mantida até que os sinais de reversão sejam confirmados

A fim de fugir dos ruídos do mercado acionário, Dow considerou alguns princípios para definir uma mudança concreta de tendência. Segundo os estudos, somente o fechamento do preço acima de um topo ou fundo anterior caracterizaria uma mudança de tendência.

Críticas e considerações

Mesmo sendo o cerne da análise técnica clássica, a Teoria de Dow foi alvo constante de críticas nos primórdios. Entre as principais, a lentidão dos sinais de reversão talvez seja a de maior destaque.
De uma alta pra baixa, por exemplo, os preços devem fazer topos e fundos descendentes, isso, segundo estima-se em diversos livros sobre o assunto, faz com que o investidor perca cerca de 25% de todo o movimento.
Contudo, a premissa de que o volume é muito importante dentro de uma tendência e para a confirmação dos movimentos de preço, assim como o conceito em relação às médias, ainda são utilizados com frequência dentro da análise técnica e são de grande valia nas operações.

10 Motivos para largar a poupança e partir para outros investimentos



1. Baixa rentabilidade
Essa não poderia deixar de ser a primeira justificativa. Com as recentes perdas, investimentos em títulos públicos, por exemplo, ficaram muito mais atrativos e são igualmente seguros.
2. Maior maturidade para o mercado de ações
Com a quantidade de informações disponíveis sobre este investimento, aliado ao conhecimento sobre os riscos e possibilidades de retorno no longo prazo, está na hora de avaliar a migração de parte do seu capital para fundos de ações ou até mesmo o investimento direto em ações, caso já esteja preparado.
3. Necessidade de diversificação
Na busca pelo aumento da rentabilidade da carteira de investimentos e diluição dos riscos, é importante pensar na diversificação. Nunca é demais lembrar que não devemos por todos os ovos numa mesma cesta.
4. Tendência de queda para taxa de juros de longo prazo
Apesar da Selic ter subido nos últimos meses e ainda ter espaço para mais altas, a tendência é que ela retorne aos patamares abaixo de dois dígitos no longo prazo. Então é importante aproveitar o período atual para investir, pois daqui a alguns anos, uma diferença de 2% ou 3% ao ano na rentabilidade da sua carteira será bem relevante.
5. Boas perspectivas econômicas
As perspectivas econômicas e políticas do Brasil indicam um longo período de relativa estabilidade e crescimento. Esses fatores diminuem o risco de vários investimentos, possibilitando que os investidores sejam menos conservadores e arrisquem parte do capital em busca de maiores rentabilidades.
6. Solidez do Sistema Financeiro Nacional
A confiabilidade existente em nosso SFN, notadamente aumentada pela forma como o Brasil superou a crise de 2008 e pelas políticas de proteção bastante conservadoras do Banco Central, permite que o investidor “se aventure em outras praias”, sempre evitando os investimentos mais exóticos ou com pouca informação.
7. Aposentadoria complementar
Com o aumento da longevidade da população aliado às incertezas quanto aos proventos do INSS, faz-se necessário investir parte do capital em previdência complementar. Isso pode ser feito através de planos de previdência privada ou montando sua própria carteira de investimento, balanceando com títulos públicos e ações com foco em empresas que pagam bons dividendos.
8. Crescimento da educação financeira
Com o aumento da quantidade de informações com qualidade sobre o assunto, a população está cada vez mais educada em termos de finanças. Com isso, muita gente tem se preocupado em economizar nos gastos e investir o dinheiro que sobra e, para isso, estão conhecendo cada vez mais as opções de investimento existentes além da poupança.
9. Queda do poder aquisitivo da poupança
Outro fator importante é que, além da rentabilidade da poupança ter reduzido consideravelmente, a inflação tem subido, diminuindo assim o poder de compra da poupança. Para entender esse impacto, a poupança fechou 2010 com um rendimento de 6,9%. Se considerarmos o rendimento real (descontando a inflação do ano passado: 5,90%), chegaremos ao valor de 0,94% a.a. Muito pouco para chamá-la de investimento.
10. Estímulos fiscais
Não é apenas a poupança que é isenta do imposto de renda. Investimentos em fundos imobiliários, letras de crédito imobiliário (LCI) ou certificados de recebíveis imobiliários (CRI) também são isentos.
Além disso, o governo federal oferece incentivos para investimentos de longo prazo, como redução da alíquota do IR para investimentos acima de 2 anos ou a possibilidade de deduzir parte do imposto a ser pago através de investimento em PGBL, por exemplo.

Fonte: quero ficar rico

Como Investir?

Você Esta Demitido


 Stephen Kanitz - Artigo Publicado na Revista Veja,  edição 1726, ano 34, nº45, 14 de Novembro de  2001.

 Você é diretor de uma indústria de geladeiras.
O  mercado vai de vento em popa e a diretoria decidiu  duplicar o tamanho da fábrica.
No meio da  construção, os economistas americanos prevêem  uma recessão, com grande alarde na imprensa.
A  diretoria da empresa, já com um fluxo de caixa  apertado, decide, pelo sim, pelo não, economizar  20 milhões de dólares.  Sua missão é determinar  onde e como realizar esse corte nas despesas.

 Esse é o resumo de um dos muitos estudos de caso  que tive para resolver no mestrado de  administração, que me marcou e merece ser  relatado..
O professor chamou um colega ao lado  para começar a discussão.
O primeiro tem sempre a  obrigação de trazer à tona as questões mais  relevantes, apontar as variáveis críticas, separar o joio do trigo e apresentar um início de solução.

 "Antes de mais nada, eu mandaria embora 620  funcionários não essenciais, economizando 12 200 000 dólares.
Postergaria, por seis meses os gastos com propaganda, porque nossa marca é muito forte.
Cancelaria nossos programas de treinamento por um ano, já que estaremos em compasso de espera.
Finalmente, cortaria 95% de nossos projetos sociais, afinal nossa sobrevivência vem em primeiro lugar".
É exatamente isso que as empresas brasileiras estão fazendo neste momento, muitas até premiadas por sua ::responsabilidade social::.

 Terminada a exposição, o professor se dirigiu ao meu colega e disse:

-Levante-se e saia da sala.

 -Desculpe, professor, eu não entendi - disse John, meio aflito.

 -Eu disse para sair desta sala e nunca mais voltar. Eu disse: PARA FORA! Nunca mais ponha os pés aqui em Harvard.
 Ficamos todos boquiabertos e com os cabelos em pé.
Nem um suspiro.
Meu colega começou a soluçar e, cabisbaixo, se preparou para deixar a sala.
O silêncio era sepulcral.
Quando estava prestes a sair, o professor fez seu último comentário:

 -Agora vocês sabem o que é ser demitido. Ser demitido sem mostrar nenhuma deficiência ou incompetência, mas simplesmente porque um bando de prima-donas em Washington meteu medo em todo mundo.
Nunca mais na vida demitam funcionários como primeira opção.
Demitir gente é sempre a última alternativa.

 Aquela aula foi uma lição e tanto.

É fácil despedir 620 funcionários como se fossem simples linhas de uma planilha eletrônica, sem ter de olhar cara a cara para as pessoas demitidas.
É fácil sair nos jornais prevendo o fim da economia ou aumentar as taxas de juros para 25% quando não é você quem tem de demitir milhares de funcionários nem pagar pelas conseqüências.
Economistas, pelo jeito, nunca chegam a estudar casos como esse nos cursos de política monetária.

Se você decidiu reduzir seus gastos familiares ::só para se garantir::, também estará demitindo pessoas e gerando uma recessão.
Se todas as empresas e famílias cortarem seus gastos a cada previsão de crise, criaremos crises de fato, com mais desemprego e mais recessão.
A solução para crises é reservas e poupança, poupança previamente acumulada.

 O correto é poupar e fazer reservas públicas e privadas, nos anos de vacas gordas para não ter de despedir pessoas nem reduzir gastos nos anos de vacas magras,
CONSELHO MILENAR

Poupar e fazer caixa no meio da crise é dar um tiro no pé.
Demitir funcionários contratados a dedo, talentos do presente e do futuro, é suicídio.

Se todos constituíssem reservas, inclusive o governo, ninguém precisaria ficar apavorado, e manteríamos o padrão de vida, sem cortar despesas.
Se a crise for maior que as reservas, aí não terá jeito, a não ser apertar o cinto, sem esquecer aquela memorável lição:

"Na hora de reduzir custos, os seres humanos vêm em último lugar."

O que é emolumento?


De forma genérica é o pagamento ou vantagem concedida a uma pessoa, além do que já recebe de maneira fixa pelo exercício de suas tarefas.
No mercado de ações refere-se à taxa paga à Bolsa de Valores por conta dos negócios de compra e venda serem realizados em suas instalações, e não inclui custos com liquidação e custódia das ações.
No mercado segurador refere-se às despesas adicionais cobradas do segurado pela companhia seguradora, o que inclui os impostos e encargos incidentes sobre o seguro.
O emolumento para ações é uma taxa cobrada pela Bovespa que incidirá sobre o volume financeiro total operado no dia e obedecerá o seguinte critério:
0,035% para operações normais;
0,025% para operações "day trade"

obs: operações "day trade"  são aquelas em que a compra e venda de ações é realizada no mesmo dia.

O 13º Salário Nunca Existiu


Os Ingleses recebem os ordenados semanalmente!
Mas ... há sempre uma razão para as coisas - e os ingleses NÃO FAZEM NADA POR ACASO!!!
Ora bem, cá está um exemplo aritmético simples que não exige altos conhecimentos de Matemática, mas talvez necessite de conhecimentos médios de desmontagem de retórica enganosa.
Uma forma de desmascarar os brilhantes neoliberais e os seus técnicos (lacaios) que recebem pensões de ouro para nos enganarem com as suas brilhantes teorias...
Fala-se que o governo pode vir a não pagar aos funcionários públicos o 13º salário. Se o fizerem, é uma roubalheira sobre outra roubalheira.
Perguntarão por quê.
Respondo: Porque o 13º salário não existe.
O 13º salário é uma das mais escandalosas de todas as mentiras do sistema capitalista, é justamente aquela que os trabalhadores mais acreditam.
Eis aqui uma modesta demonstração aritmética de como foi fácil enganar os trabalhadores.
Suponhamos que você ganha R$ 700,00 por mês. Multiplicando-se esse salário por 12 meses, você recebe um total de R$ 8.400,00 por um ano de doze meses.

R$ 700 X 12 = R$ 8.400,00
Em Dezembro, o generoso patrão cristão manda então pagar-lhe o conhecido 13º salário.
R$ 8.400,00 + 13º salário = R$ 9.100,00.
R$ 8.400,00 (Salário anual) + R$ 700,00 (13º salário) = R$ 9.100,00 (Salário anual mais o 13º salário)
O trabalhador vai para casa todo feliz com o patrão.
Agora veja bem o que acontece quando o trabalhador se predispõe a fazer uma simples conta que aprendeu no Ensino Fundamental:

Se o trabalhador recebe R$ 700,00 mês e o mês tem quatro semanas, significa que ganha por semana R$ 175,00.

R$ 700,00 (Salário mensal) / 4 (semanas do mês) = R$ 175,00 (Salário semanal).
O ano tem 52 semanas. Se multiplicarmos R$ 175,00 (Salário semanal) por 52 (número de semanas anuais) o resultado será R$ 9.100,00.
R$ 175,00 (Salário semanal) X 52 (número de semanas anuais) = R$ 9.100,00
O resultado acima é o mesmo valor do Salário anual mais o 13º salário. Surpresa, surpresa? Onde está, portanto, o 13º Salário? A explicação é simples, embora os nossos conhecidos líderes nunca se tenham dado conta desse fato simples.  A resposta é que o patrão lhe rouba uma parte do salário durante todo o ano, pela simples razão de que há meses com 30 dias, outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim, apesar de cinco semanas o patrão só paga quatro semanas) o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou cinco semanas.
No final do ano o generoso patrão presenteia o trabalhador com um 13º salário, cujo dinheiro saiu do próprio bolso do trabalhador.
Se o governo retirar o 13º salário dos trabalhadores da função pública, o roubo é duplo.
Daí que, como palavra final para os trabalhadores inteligentes, não existe nenhum 13º salário. O patrão apenas devolve o que sorrateiramente lhe surrupiou do salário anual.

Conclusão: Os Trabalhadores recebem o que já trabalharam e não um adicional.

Eike Batista: O Homem Mais Rico do Brasil

Abaixo segue um pequeno vídeo sobre a vida de Eike Batista o homem mais rico do Brasil e o 8° mais rico do mundo. Como ele conseguiu isso? No vídeo ele dá duas dicas:
1 - "saber escolher pessoas e criar equipes";
2 - "minha fortuna vem da minha educação"
 

Quando uma criança deve começar a receber mesada?


O que são títulos públicos

O Tesouro Nacional (2005), utiliza a emissão de títulos públicos como uma das formas de captação de recursos para financiar atividades do governo federal, tais como educação, saúde e infra-estrutura. Os títulos públicos são uma opção de investimento para a sociedade e representam a dívida mobiliária da União. Os títulos públicos são resgatados em data predeterminada por um valor específico, atualizado ou não por indicadores de mercado, como, por exemplo, índices de preços. A venda de títulos públicos no Brasil pode ser realizada por meio de três modalidades: 
Oferta pública com a realização de leilão; 
Oferta pública sem a realização de leilão (Tesouro Direto); e 
Emissões diretas para atender a necessidades específicas determinadas em lei. 
Ou seja, são títulos de renda fixa pré ou pós-fixados emitidos pelos governos federal, estadual e municipal com o objetivo de captar recursos para complementação orçamentária e, no caso do governo federal, também para a condução da política monetária. O Banco Central e o Tesouro Nacional são os órgãos que emitem os títulos públicos federais. O Banco Central já há algum tempo não vem emitindo títulos, deixando a cargo do Tesouro Nacional esta missão. Portanto, os títulos do Banco Central como o BBC - Bônus do Banco Central e LBC - Letras do Banco Central têm sido pouco negociados com exceção de um tipo de NBC - Nota do Banco Central. A cada título lançado há a definição de seu prazo e da correção que será adotada. Dentre os títulos lançados pelo Tesouro os mais comuns são as Notas do Tesouro Nacional (NTN), as Letras do Tesouro Nacional (LTN) e as Letras Financeiras do Tesouro (LFT). As NTN são títulos de longo prazo com taxas pós-fixadas emitidas por séries específicas com prazos de até 30 anos. Já a LTN é um título de curto prazo com taxas prefixadas. As LFT, por sua vez, são títulos de médio e longo prazo emitido com taxas pós-fixadas. Sua rentabilidade está indexada à Taxa Selic, divulgada pelo Banco Central. Como são negociados? O mercado primário é formado pela primeira venda de um título, ou seja, seu lançamento no mercado em leilões de taxa. O que significa que o Banco Central (BC) anuncia os volumes e prazos de vencimento dos títulos que serão ofertados. Os investidores, através das instituições financeiras, propõem as taxas pretendidas para aquisição e, no caso do BC as aceitar, o título é emitido. As instituições financeiras autorizadas a participar dos leilões -“dealers”- fazem as ofertas representando seus clientes, elas próprias ou outras instituições. Já o mercado secundário é formado através da revenda dos títulos comprados em leilões primários entre instituições. A instituição que compra um papel em leilão primário não é obrigada a carregar o papel até seu vencimento. É prática comum a venda destes títulos a outras instituições, seja de forma definitiva ou através de operações compromissadas (venda com recompra com prazo e preço previamente definidos). 

TÍTULOS DO TESOURO NACIONAL QUE PODEM SER COMPRADOS 

A princípio, poderão ser comprados os seguintes títulos públicos pela Internet: LTN - Letra do Tesouro Nacional: título com rentabilidade definida (taxa fixa) no momento da compra. Forma de pagamento: no vencimento. Assaf Neto (1999), elabora que as LTN´s são negociados com deságio (desconto), pagando o investidor uma quantia inferior a seu valor de face. São emitidos com um prazo mínimo de 28 dias; LFT - Letra Financeira do Tesouro: título com rentabilidade diária vinculada à taxa de juros básica da economia (taxa média das operações diárias com títulos públicos registrados no sistema SELIC, ou, simplesmente, taxa SELIC). Fortuna (2002), fala que são emitidas com o objetivo de prover os recursos necessários à cobertura dos déficits orçamentários ou a realização de operações de crédito por antecipação de receitas para atendimento a determinações legais. Existem dois tipos de LFT: a LFT-A com prazo de 15 anos são remuneradas pela taxa média ajustada dos financiamentos diários apurados no SELIC para títulos públicos federais, acrescida de 0,0245%a.m. O resgate é feito em 180 parcelas mensais e consecutivas, vencendo a 1ª no mês seguinte ao da emissão, sendo o saldo atualizado e capitalizado na data do vencimento; NTN – Nota do Tesouro Nacional – Segundo Fortuna (2002), estes títulos foram criados em 03/91 com o objetivo de alongar o prazo de financiamento da divida do Tesouro. São títulos nominativos e negociáveis. A forma de colocação pode ser direta ou por oferta pública, com a realização de leilões pelo BC. Os juros estão isentos de IR. Existem atualmente 26 opções de títulos, abaixo algumas como exemplo: 
NTN-A – Nota do Tesouro nacional – serie A: incluem 10 subtítulos diferentes, têm a finalidade de serem utilizadas na troca pelo Brasil Investment Bond – BID e por todos os títulos Bradies criados quando do acordo de reestruturação da divida em 94 e os que o antecederam. 
NTN-B – Nota do Tesouro Nacional – série B: título com rentabilidade vinculada à variação do IPCA, acrescida de juros definidos no momento da compra. Forma de Pagamento: semestralmente (juros) e no vencimento (principal). 
NTN-C – Nota do Tesouro Nacional – série C: título com rentabilidade vinculada à variação do IGP-M, acrescida de juros definidos no momento da compra. Forma de Pagamento: semestralmente (juros) e no vencimento (principal).
 NTN-F – Nota do Tesouro Nacional – série F: título com rentabilidade prefixada, acrescida de juros definidos no momento da compra. Forma de Pagamento: semestralmente (juros) e no vencimento (principal). 

Títulos não negociáveis pela Internet, mas disponíveis ao mercado financeiro: 
CTN – Certificado do Tesouro Nacional – Fortuna (2002), fala que são títulos emitidos na forma direta na modalidade escritural, nominativa negociável, com a finalidade de prover recursos necessários a cobertura de déficits orçamentários, observando os limites impostos pelo poder legislativo. É um titulo emitido por um prazo de 20 anos, cujo valor nominal é atualizado pelo IGPM, sendo que os juros pagos na data de vencimento do titulo em parcela única junto com o principal estão implícitos no deságio do titulo, representado pelo seu preço unitário –PU, calculado a taxa de desconto de 12% a.a. sobre o valor nominal atualizado; CFT – Certificado Financeiro do Tesouro – Fortuna (2002), elabora que são títulos escriturais e nominativos, com prazo e taxas de juros definidos pelo Ministério da Fazenda. 

De acordo com a modalidade do título (CTN-A, B C D, E e F) as taxas de indexação podem ser IGP – DI, TR, SELIC, U$$ dólar, IGP-M e deságio sobre valor nominal; CDP/INSS – Certificado da Divida Mobiliaria Federal/INSS – Fortuna (2002), discorre que foi criado pelo Tesouro com o objetivo de possibilitar a redução do rombo da Previdência Social, sendo utilizado como moeda de abatimento às empresas que tem divida com o INSS. É vendido em leilões pelo preço unitário – PU desagiado e seu valor é atualizado mensalmente, por índice calculado com base na TR, divulgada pelo BC, desde a data da emissão do titulo; BTN – Bônus do Tesouro Nacional – Segundo Fortuna (2002), foram emitidos com o objetivo de prover os recursos necessários à cobertura de déficits orçamentários ou para efetuar a troca voluntária por Bônus da Divida Externa (BTN-BIB). É um titulo extinto embora ainda existam alguns ainda em circulação. Títulos públicos emitidos pelos estados e municípios As Obrigações e Apólices Estaduais e Municipais são títulos emitidos pelos estados e municípios - com autorização do Senado Federal -, que têm a finalidade de antecipar a receita tributária do emitente. Normalmente, sua rentabilidade é prefixada ou indexada à Taxa Referencial (TR) ou Taxa SELIC. Prazos Mínimos ou Máximos dos Títulos Públicos Federais Fortuna (2002), divulga que a partir de 12/07/00, por meio de decreto, a Secretaria do Tesouro Nacional – STN, eliminou a prefixação de prazos mínimos e máximos dos TPF. Tais prazos passam a ser determinados quando da emissão dos títulos, objetivando o processo de dinamização do mercado secundário de TPF. Apenas os TPF que têm função ou regra especifica continuam com prazo mínimo ou Maximo pré-determinados, a saber: NTN-A, NTM-M, NTM-P, NTM-R e NTM-U. TÍTULOS DO BANCO CENTRAL Fortuna (2002), divulga que o BC emite títulos para execução de sua política monetária tendo como lastro títulos do Tesouro custodiados em sua carteira. Porém, a partir de 03/2002 o BC não mais emitirá títulos e, então, fará política monetária com títulos do governo. Para conhecimento Assaf Neto (1999), demonstra os principais títulos emitidos pelos BC: BBC – Bônus do Banco Central – caracteristicamente de curto prazo e utilizado nos leilões de títulos públicos do BC. Apresentam rendimentos pré-fixados na forma de desconto (deságio). Os prazos destes títulos são de 28, 35, 42 e 49 dias; LBC – Letra do Banco Central – são títulos bastante semelhantes às LFT, tendo sua remuneração definida pela taxa média diária (overnight) do SELIC. São ativos quase moeda de grande atratividade para os investidores; NBC – Notas do Banco Central – oferecem rendimentos postecipados e atrelados a um indexador da economia. Os juros costumam ser pagos periodicamente, e seu prazo de emissão mínimo é 3 meses. As autoridades lançaram uma serie especial deste titulo (NTN-E), com correção atrelada a variação do dólar. BIBLIOGRAFIA ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. São Paulo: Atlas, 1999. FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro: Produtos e Serviços. 15ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. MARIETTO, Marcio Luiz. Patologia Organizacional: como prevenir riscos estratégicos. São Paulo: (Paper), 2004. Disponível em www.administradores.com.br MINISTÉRIO DA FAZENDA. TESOURO NACIONAL. O que são títulos públicos?Disponível em www.tesouro.fazenda.gov.br. Acessado em 22/03/2005.

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