Juros Compostos, Dívidas e Investimentos

Todo livro de investimento que se preze trata a respeito do tema "juros compostos". Afinal por que tal importância para este assunto? Acompanhe através da planilha disponível aqui o nosso raciocínio.
Inicialmente vamos simular que o investidor possua um pequeno capital para iniciar o seu investimento, suponhamos R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Através de um pequeno aporte mensal de R$ 200,00 (duzentos reais) e considerando uma taxa de juros de 0,79% ao mês, após vinte anos (240 meses) este investidor teria um montante de R$ 207.599,88 (duzentos e sete mil reais, quinhentos e noventa e nove reais e oitenta e oito centavos).
Agora vamos analisar outra situação. Tente manter todos os dados constantes da planilha, exceto a taxa de juros que passará a ser um pouco menor, passando para 0,4%. Neste caso observamos que o montante após os mesmos 240 meses reduziu-se à R$ 106.298,16 (praticamente a metade do anteriormente calculado). Observe a tabela abaixo que simula investimentos com diferentes valores e taxas de rentabilidade anuais:

Este cálculo é bastante útil para explicar a lógica por trás do mecanismo dos juros compostos (juros sobre juros). Eles podem ser um importante aliado dos nossos investimentos e terríveis inimigos quando possuimos dívidas. Imagine a mesma situação aplicada a uma dívida (por exemplo, financiamento do veículo). Nesse caso teriamos a matemática dos juros jogando contra nosso favor. Por este motivo é muito comum ver dicas de economistas alertando sobre a importância de comprar preferencialmente à vista.


E A INFLAÇÃO?

Não podemos esquecer ainda do efeito desfavorável ocasionado em nossos investimentos pela inflação. Nesse caso teremos que calcular a taxa de retorno real, a qual pode ser dada por:

TAXA DE RETORNO REAL = TAXA DE RETORNO NOMINAL - TAXA DE INFLAÇÃO

Por exemplo, tendo uma taxa média de retorno de 0,69% (por exemplo na poupança) e uma inflação média de 0,4% ao mês teriamos:

TAXA REAL = 0,69% - 0,4% = 0,29%

Assim, é importante buscar sempre taxas de retorno altas ao realizar a escolha de investimentos, pois ao final irremediavelmente, teremos que considerar os desagradáveis efeitos da inflação.


A dieta do impostão

Educação Financeira 5 - Educação financeira para nosso filhos

a. Ensinar ao seu filho a distinguir as coisas que compramos porque “queremos” daquelas que “precisamos”.
b. Desde cedo faça seu filho entender a importância de não desperdiçar e cuidar do dinheiro.
c. Ensinar a criança a controlar o consumo por impulso, mostrando como elaborar uma lista de compras e obedecê-la no supermercado.

d. Explicar aos filhos que tipo de trabalho realizam. Isso ajudará a criança a estabelecer relação entre ganho de dinheiro e os limites de seu uso.
e. Mostrar as diferenças entre coisas “caras” e “baratas” em diferentes ambientes (padaria, farmácia, papelaria etc). (....)

Para ler este artigo na integra, clique aqui.

Educação Financeira 4 - Pontos básicos da educação financeira


a. Como ganhar dinheiro - aprender a ganhar dinheiro é fundamental, pois ter nível superior não é garantia de futuro tranqüilo. Hoje, a expectativa de vida do ser humano é muito maior. A nova geração pode viver 120 ou 130 anos. Viverão mais tempo do que as gerações anteriores e para isso vão precisar guardar mais dinheiro, para poder viver durante muito mais tempo e não depender de filhos ou do governo. Todos precisam estar preparados financeiramente para se reorganizar e enfrentar situações inéditas.

b. Como poupar - todos sabem que precisam ter uma reserva, mas muitos não sabem que poupar é prazeroso e leva a uma vida equilibrada.

c. Como gastar - saber como gastar o dinheiro não é uma tarefa fácil. Ser capaz de escolher o que é melhor agora, levando em conta o que é importante, exige bom senso e experiência. Gastar é um ato de inteligência.

d. A responsabilidade social e ética no ganho e uso do dinheiro – reforçar na educação da nova geração que a idéia de responsabilidade social e ética deve estar sempre presente na forma de ganhar e usar o dinheiro.

Educação Financeira 3 - Ciclo financeiro da vida

Ciclo financeiro da vida: poupar e acumular um patrimônio é a única opção. Se as pessoas mudam com a idade, também mudam suas necessidades financeiras. Quando analisada do ponto de vista financeiro, a vida de cada indivíduo pode ser dividida em fases, onde as necessidades e os objetivos são diferentes, mudando gradualmente ao longo do tempo. Um exemplo é o padrão de receitas e despesas. Existem fases em nossa vida, por exemplo, quando as despesas aumentam bastante: quem tem filhos  sabe exatamente o que isso significa para o orçamento. Também as receitas variam, pois saímos de uma situação de salários mais baixos no início da carreira para uma situação muito melhor na meia idade, quando a maioria atinge seu apogeu profissional. No entanto, não somente as receitas e as despesas mudam ao longo do tempo. Também a necessidade de poupança vai se alterando, permitindo que alguns períodos de nossa vida possam ser ideais para acumulação de uma reserva financeira. Outros, por sua vez, são aqueles onde precisamos usar recursos poupados anteriormente para manter nosso padrão de vida.




Globo Reporter - Economia em tempos de crise



Famílias fazem corte, estabelecem metas e conseguem sair do vermelho. Pesquisador ensina a fazer compras no supermercado sem gastar muito. Amigas se reúnem em casa para cuidar da beleza e conseguem economizar.

Educação Financeira 2 - A importância para a vida


Princípios da educação financeira


Segundo Belinky, o planejamento financeiro é essencial para garantir um futuro, ser previdente e evitar situações de riscos e carência. "No entanto, ter mais dinheiro não significa ser mais feliz ou ter mais qualidade de vida. O importante é planejar-se para ter o suficiente, sem consumir com exagero e desperdício". A educação financeira deveria fazer parte da formação básica de todo cidadão e seus princípios deveriam ser transmitidos de pais para filhos, como ocorre com os princípios de ética e valores, e à escola deveria caber o papel de aprofundar seus conceitos. Infelizmente, o oposto está ocorrendo. Os filhos estão aprendendo em casa da forma errada: pais que não realizam qualquer planejamento financeiro, que vivem endividados, que fazem maus negócios, por não terem noções básicas de finanças. E dessa forma passam o mau exemplo para seus filhos, em um círculo vicioso, que precisa ser interrompido pela Educação Financeira, que precisa ser adquirida já, por meio do sistema educacional ou pelo esforço individual, por intermédio de cursos, palestras e/ou leitura de literatura especializada. Apesar da necessidade da Educação Financeira na formação de cidadãos bem-sucedidos, em um mundo cada vez mais complexo, o seu ensino tem sido negligenciado pelo sistema educacional. Essa lacuna na formação de nossos estudantes tem sido responsável por muitos fracassos pessoais e familiares. Países desenvolvidos como Inglaterra, EUA e alguns países da Europa incluíram a matéria Educação Financeira na grade curricular de suas escolas, como matéria obrigatória, já há algum tempo. A falta de educação financeira gera estresse, noites mal dormidas, preocupações triplicadas, entre outros problemas. Muitas pessoas vivem preocupadas com o contracheque. Assim, o trabalhador, sua família e seus ideais tornam-se “reféns” do salário. Se formos associar esse despreparo financeiro ao desemprego, essa situação se torna desesperadora! Qual a principal pergunta que uma pessoa faz a si mesma quando perde o emprego? Como farei para honrar meus compromissos? Isso sem contar que, geralmente, as recolocações costumam levar, em média, seis meses. Estamos vivendo a Era da Informação, onde não há mais garantia de emprego e as pessoas permanecem menos tempo no mesmo vínculo. Passamos da Era Agrícola, há dez mil anos, para a Era Industrial, bem mais recente, há cerca de duzentos anos, para finalmente entrarmos na Era da Informação, que se inicia a partir do final da década de 80 e início da década de 90. Vários eventos históricos assinalam o início dessa nova Era: o fracasso dos sistemas socialistas, o fim dos regimes totalitários, o surgimento da internet, a globalização financeira, a revolução nas telecomunicações, a queda das barreiras entre os países. Na Era da Informação a única certeza é a mudança e a evolução: da tecnologia, do conhecimento, dos produtos, das pessoas e do emprego. Em uma Era onde a instabilidade é a regra, você não pode mais depender somente da empresa, do governo ou do sistema previdenciário estatal para tomar conta de você, quando não puder mais trabalhar ou quando você se aposentar. Seu futuro nos novos tempos está muito mais em suas próprias mãos. Portanto, precisamos ser instruídos financeiramente para administrar bem nossas finanças pessoais e familiares, fazermos bons negócios, valorizar o dinheiro, investir com inteligência, para que dessa forma possamos construir um futuro digno para nós e para aqueles por quem somos responsáveis.

Os mais ricos do mundo


Neste ano a lista dos mais ricos da Forbes indica que existem 1.210 bilionários do planeta. Bill Gates, que doou uma grande parte de sua fortuna para a caridade, não reina mais como o mais rico (como fez 1996-2008). Gates perdeu o posto há dois anos para Carlos Slim, magnata das telecomunicações mexicano. 

Educação Financeira 1 - A importância para a vida


A educação financeira deve ser entendida como um conjunto amplo de orientações e esclarecimentos sobre posturas e atitudes adequadas no uso e planejamento dos recursos financeiros pessoais e familiares. É a aptidão, preparo para lidar com conceitos e questões financeiras (receitas, despesas, juros, negócios, investimentos, etc). É a capacidade de saber utilizar o dinheiro como ferramenta para tornar a vida melhor, mais criativa, mais produtiva e mais equilibrada.

Qual é o objetivo da educação financeira?

De acordo com Aron Belinky, secretário-executivo da Ecopress - agência de notícias ambientais - o principal objetivo da educação financeira é proporcionar qualidade de vida, garantindo que tenhamos - hoje e no futuro - a segurança material e as condições para uma vida feliz, com realização profissional e pessoal. "O objetivo é mudar o pensamento de acumular cada vez mais dinheiro para a idéia de viver cada vez melhor", afirma Belinky. Para ele, a grande confusão está em ver o dinheiro como objetivo ao invés de vê-lo como instrumento. "O importante é que a pessoa priorize a satisfação ao consumo. Viver bem não significa comprar mais um celular ou outro carro, e sim aproveitar a vida", ensina.