A dieta do impostão

Educação Financeira 5 - Educação financeira para nosso filhos

a. Ensinar ao seu filho a distinguir as coisas que compramos porque “queremos” daquelas que “precisamos”.
b. Desde cedo faça seu filho entender a importância de não desperdiçar e cuidar do dinheiro.
c. Ensinar a criança a controlar o consumo por impulso, mostrando como elaborar uma lista de compras e obedecê-la no supermercado.

d. Explicar aos filhos que tipo de trabalho realizam. Isso ajudará a criança a estabelecer relação entre ganho de dinheiro e os limites de seu uso.
e. Mostrar as diferenças entre coisas “caras” e “baratas” em diferentes ambientes (padaria, farmácia, papelaria etc). (....)

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Educação Financeira 4 - Pontos básicos da educação financeira


a. Como ganhar dinheiro - aprender a ganhar dinheiro é fundamental, pois ter nível superior não é garantia de futuro tranqüilo. Hoje, a expectativa de vida do ser humano é muito maior. A nova geração pode viver 120 ou 130 anos. Viverão mais tempo do que as gerações anteriores e para isso vão precisar guardar mais dinheiro, para poder viver durante muito mais tempo e não depender de filhos ou do governo. Todos precisam estar preparados financeiramente para se reorganizar e enfrentar situações inéditas.

b. Como poupar - todos sabem que precisam ter uma reserva, mas muitos não sabem que poupar é prazeroso e leva a uma vida equilibrada.

c. Como gastar - saber como gastar o dinheiro não é uma tarefa fácil. Ser capaz de escolher o que é melhor agora, levando em conta o que é importante, exige bom senso e experiência. Gastar é um ato de inteligência.

d. A responsabilidade social e ética no ganho e uso do dinheiro – reforçar na educação da nova geração que a idéia de responsabilidade social e ética deve estar sempre presente na forma de ganhar e usar o dinheiro.

Educação Financeira 3 - Ciclo financeiro da vida

Ciclo financeiro da vida: poupar e acumular um patrimônio é a única opção. Se as pessoas mudam com a idade, também mudam suas necessidades financeiras. Quando analisada do ponto de vista financeiro, a vida de cada indivíduo pode ser dividida em fases, onde as necessidades e os objetivos são diferentes, mudando gradualmente ao longo do tempo. Um exemplo é o padrão de receitas e despesas. Existem fases em nossa vida, por exemplo, quando as despesas aumentam bastante: quem tem filhos  sabe exatamente o que isso significa para o orçamento. Também as receitas variam, pois saímos de uma situação de salários mais baixos no início da carreira para uma situação muito melhor na meia idade, quando a maioria atinge seu apogeu profissional. No entanto, não somente as receitas e as despesas mudam ao longo do tempo. Também a necessidade de poupança vai se alterando, permitindo que alguns períodos de nossa vida possam ser ideais para acumulação de uma reserva financeira. Outros, por sua vez, são aqueles onde precisamos usar recursos poupados anteriormente para manter nosso padrão de vida.




Globo Reporter - Economia em tempos de crise



Famílias fazem corte, estabelecem metas e conseguem sair do vermelho. Pesquisador ensina a fazer compras no supermercado sem gastar muito. Amigas se reúnem em casa para cuidar da beleza e conseguem economizar.

Educação Financeira 2 - A importância para a vida


Princípios da educação financeira


Segundo Belinky, o planejamento financeiro é essencial para garantir um futuro, ser previdente e evitar situações de riscos e carência. "No entanto, ter mais dinheiro não significa ser mais feliz ou ter mais qualidade de vida. O importante é planejar-se para ter o suficiente, sem consumir com exagero e desperdício". A educação financeira deveria fazer parte da formação básica de todo cidadão e seus princípios deveriam ser transmitidos de pais para filhos, como ocorre com os princípios de ética e valores, e à escola deveria caber o papel de aprofundar seus conceitos. Infelizmente, o oposto está ocorrendo. Os filhos estão aprendendo em casa da forma errada: pais que não realizam qualquer planejamento financeiro, que vivem endividados, que fazem maus negócios, por não terem noções básicas de finanças. E dessa forma passam o mau exemplo para seus filhos, em um círculo vicioso, que precisa ser interrompido pela Educação Financeira, que precisa ser adquirida já, por meio do sistema educacional ou pelo esforço individual, por intermédio de cursos, palestras e/ou leitura de literatura especializada. Apesar da necessidade da Educação Financeira na formação de cidadãos bem-sucedidos, em um mundo cada vez mais complexo, o seu ensino tem sido negligenciado pelo sistema educacional. Essa lacuna na formação de nossos estudantes tem sido responsável por muitos fracassos pessoais e familiares. Países desenvolvidos como Inglaterra, EUA e alguns países da Europa incluíram a matéria Educação Financeira na grade curricular de suas escolas, como matéria obrigatória, já há algum tempo. A falta de educação financeira gera estresse, noites mal dormidas, preocupações triplicadas, entre outros problemas. Muitas pessoas vivem preocupadas com o contracheque. Assim, o trabalhador, sua família e seus ideais tornam-se “reféns” do salário. Se formos associar esse despreparo financeiro ao desemprego, essa situação se torna desesperadora! Qual a principal pergunta que uma pessoa faz a si mesma quando perde o emprego? Como farei para honrar meus compromissos? Isso sem contar que, geralmente, as recolocações costumam levar, em média, seis meses. Estamos vivendo a Era da Informação, onde não há mais garantia de emprego e as pessoas permanecem menos tempo no mesmo vínculo. Passamos da Era Agrícola, há dez mil anos, para a Era Industrial, bem mais recente, há cerca de duzentos anos, para finalmente entrarmos na Era da Informação, que se inicia a partir do final da década de 80 e início da década de 90. Vários eventos históricos assinalam o início dessa nova Era: o fracasso dos sistemas socialistas, o fim dos regimes totalitários, o surgimento da internet, a globalização financeira, a revolução nas telecomunicações, a queda das barreiras entre os países. Na Era da Informação a única certeza é a mudança e a evolução: da tecnologia, do conhecimento, dos produtos, das pessoas e do emprego. Em uma Era onde a instabilidade é a regra, você não pode mais depender somente da empresa, do governo ou do sistema previdenciário estatal para tomar conta de você, quando não puder mais trabalhar ou quando você se aposentar. Seu futuro nos novos tempos está muito mais em suas próprias mãos. Portanto, precisamos ser instruídos financeiramente para administrar bem nossas finanças pessoais e familiares, fazermos bons negócios, valorizar o dinheiro, investir com inteligência, para que dessa forma possamos construir um futuro digno para nós e para aqueles por quem somos responsáveis.

Os mais ricos do mundo


Neste ano a lista dos mais ricos da Forbes indica que existem 1.210 bilionários do planeta. Bill Gates, que doou uma grande parte de sua fortuna para a caridade, não reina mais como o mais rico (como fez 1996-2008). Gates perdeu o posto há dois anos para Carlos Slim, magnata das telecomunicações mexicano. 

Educação Financeira 1 - A importância para a vida


A educação financeira deve ser entendida como um conjunto amplo de orientações e esclarecimentos sobre posturas e atitudes adequadas no uso e planejamento dos recursos financeiros pessoais e familiares. É a aptidão, preparo para lidar com conceitos e questões financeiras (receitas, despesas, juros, negócios, investimentos, etc). É a capacidade de saber utilizar o dinheiro como ferramenta para tornar a vida melhor, mais criativa, mais produtiva e mais equilibrada.

Qual é o objetivo da educação financeira?

De acordo com Aron Belinky, secretário-executivo da Ecopress - agência de notícias ambientais - o principal objetivo da educação financeira é proporcionar qualidade de vida, garantindo que tenhamos - hoje e no futuro - a segurança material e as condições para uma vida feliz, com realização profissional e pessoal. "O objetivo é mudar o pensamento de acumular cada vez mais dinheiro para a idéia de viver cada vez melhor", afirma Belinky. Para ele, a grande confusão está em ver o dinheiro como objetivo ao invés de vê-lo como instrumento. "O importante é que a pessoa priorize a satisfação ao consumo. Viver bem não significa comprar mais um celular ou outro carro, e sim aproveitar a vida", ensina.

Análise Técnica: os seis fundamentos que norteiam a Teoria de Dow


Este artigo é de autoria de Rafael de Souza Ribeiro e foi extraído do sítio www.infomoney.blogspot.com


SÃO PAULO - Ao longo do ano passado, estratégias, indicadores e osciladores, técnicas de manejo de risco e sistemas de operação tiveram espaço garantido na área de análise técnica do portal InfoMoney, a fim de trazer as últimas novidades sobre o assunto e agregar técnicas mais avançadas ao setup operacional de cada trader.
Por conta desta evolução natural, matérias mais fundamentais, com foco no mainstream da análise técnica, foram ficando de lado, mas não esquecidas. Assim, falaremos da Teoria de Dow, que nada mais é do que a base da análise técnica tradicional.

Um pouco de história

Em 1887, o jornalista norte-americano Charles Henry Dow chamou a atenção de Wall Street para a análise técnica. Sem se acomodar com a criação do Dow Jones Industrial Average, um dos principais índices da renda variável global, e do Wall Street Journal, referência em informações financeiras, Dow começou a monitorar o movimento das ações.
Com 49 anos, em 1900, elaborou as primeiras incursões estatísticas sobre a existência de ciclos no mercado de capitais. Com um olhar mais atento aos dados, formulou o modelo de três tendências. A original, de prazo mais longo, foi batizada como primária, decomposta em uma secundária e terciária.
Aos 51 anos de idade, Dow falece e deixa para seus filhos a tarefa de organizar os escritos catalogados durante o período de estudo. A prole aceitou o desafio e apresentou ao mercado os princípios básico da Teoria de Dow:

1º - O mercado realiza três movimentos

De acordo com os estudos de Dow, o mercado acionário pode ser dividido em três tendências, sendo:
  • Primária: está é a principal tendência de um gráfico, conhecida como de longo prazo. Tem duração mínima de um ano, considerando a periodicidade diária até mensal, e costuma representar 20% de alta (bull market) ou baixa (bear market) dospreços;
  • Secundária: representa a interrupção temporária da tendência primária, ou seja, uma fase de correção da tendência principal (médio prazo). Por definição, é o momento quando os swing traders entram no mercado, em busca de oscilações semanais (três semanas até três meses). Segundo Dow, corrige 33% até 66% de todo movimento da Primária – parafraseando com a Teoria de Elliott, equivale a uma Onda 2.
  • Terciária: seguindo tal lógica, consiste na parada temporária da tendência secundária. Esta tem duração de poucos dias até três semanas (curtíssimo/curto prazo), acompanhada, principalmente nos gráficos de intraday, do gosto de swing traders mais agressivos e dos day traders.

2º - A tendência primária é composta por três fases

Pela teoria, a tendência principal do mercado obedece a uma lógica de comportamento, relacionada diretamente ao psicológico do trader. Em uma tendência de alta primária, as três fases são representadas por:
  • Acumulação: é a fase de entrada dos insiders, por saberem que os preços estão subvalorizados em relação seu potencial teórico. Neste período, não há incremento substancial de volume, mas é possível verificar uma congestão entre uma faixa de preço. As notícias pessimistas ainda dominam o mercado, trazendo receios aos investidores.
  • Início da tendência: com a volta da força compradora, os indicadores técnicos começam a sair dos níveis sobrevendidos, assim como topos e fundos vão sendo formados. Neste ponto, grafistas e trend followers vão às compras, elevando o volume e iniciando a tendência de alta do mercado. O grande público vende a qualquer movimento favorável dos preços, trazendo maior volatilidade.
  • Estouro da tendência: após a pressão compradora dos insiders e dos especialistas, o mercado inicia um rali de alta, o qual a massa de investidores não quer perder. É neste momento que há o estouro da tendência de alta, com os preços e volume avançando consideravelmente. Neste meio tempo, insiders e analistas começam pensar em liquidar suas posições em vista da valorização exagerada do mercado, dando início à tendência de baixa.
Em uma tendência de baixa, as fases seguem a seguinte lógica:
  • Realização: depois do estouro da tendência, os preços alcançam níveis históricos, tentando insiders e analistas. Como a demanda ainda é alta, as ofertas de venda vão sendo finalizadas gradualmente.
  • Pânico: O peso das posições vendidas dos profissionais do mercado, que só aumenta à medida que importantes suportes vão sendo perdidos, começa influenciar na tendência secundária, gerando um sinal de alerta. Neste momento, grafistas e trend followers estão majoritariamente vendidos, ao mesmo tempo em que não se encontram grandes players na ponta da compra e a tendência primária reverte, trazendo pânico. A partir deste ponto, o volume cresce consideravelmente, e a queda, antes gradual, ganha muita velocidade.
  • Desaceleração: após recuar forte, entrando até na fase de bear market, o mercado perde muito volume, já que a maioria dos investidores liquidou sua posição ou esqueceu que está posicionado para não contabilizar o prejuízo durante o período. Como uma inércia natural, os preços vão recuando vagarosamente, até estabilizarem, iniciando, novamente, uma fase de acumulação.
3º - Os preços descontam tudo

Segundo Dow, os impactos de informações corporativas e econômicas são incorporadas imediatamente pelo preço, conforme a hipótese de eficiência de mercado em sua forma fraca.

4º - As médias devem se confirmar

Quando Dow elaborou seus princípios, a economia norte-americana era fomentada basicamente pela atividade industrial, um dos motivos qual criou o Dow Jones Industrial Average. Como o indicador era a média ponderada das empresas do setor industrial, nada mais óbvio que acompanhar o desempenho do índice para nortear os investimentos em bolsa.
Entretanto, basear-se somente na performance da indústria para traçar um cenário de tendência não era algo convincente para Dow, havendo a necessidade de outro parâmetro para comparação. Sendo a indústria o carro-chefe da economia dos EUA, o jornalista chegou em uma conclusão: se o lucro do setor industrial está crescendo, estão produzindo mais; se estiverem produzindo mais, há necessidade direta de transportar o produto.
A partir desta lógica, Dow começou utilizar o Dow Jones Transportation Average - outra criação sua - para avaliar suas operações, uma vez que representava a média das principais empresas de transportes da época. Se os dois índices acionários estivessem apontando para a mesma direção, havia uma tendência de alta/baixa consistente no mercado, saudável de ser operada. Uma divergência deveria ser encarada como um alerta para uma mudança da tendência vigente.
Com base neste conceito de que as médias são uma referência confiável da percepção do mercado, gerou-se o princípio de que "as médias descontam tudo", uma vez que refletem as convicções de todos os players. Desde então, as médias móveis invadiram os setups dos trades e até hoje são utilizadas com frequência como parâmetro de suporte e resistência, além da velha conhecida estratégia de cruzamento das médias.

5º - As tendências devem ser acompanhadas pelo volume

Segundo Dow, para que uma tendência seja confirmada, há necessidade de que seja acompanhada pelo aumento consecutivo do volume, atestando o comprometimento do mercado com tal movimento.
Assim, em uma tendência de baixa, por exemplo, o normal será um aumento do giro financeiro em função da tendência principal (baixa), revelando, segundo o jornalista, a real visão do mercado. Ao mesmo tempo, neste caso, o volume deve cair nos repiques de alta.

6º - A tendência será mantida até que os sinais de reversão sejam confirmados

A fim de fugir dos ruídos do mercado acionário, Dow considerou alguns princípios para definir uma mudança concreta de tendência. Segundo os estudos, somente o fechamento do preço acima de um topo ou fundo anterior caracterizaria uma mudança de tendência.

Críticas e considerações

Mesmo sendo o cerne da análise técnica clássica, a Teoria de Dow foi alvo constante de críticas nos primórdios. Entre as principais, a lentidão dos sinais de reversão talvez seja a de maior destaque.
De uma alta pra baixa, por exemplo, os preços devem fazer topos e fundos descendentes, isso, segundo estima-se em diversos livros sobre o assunto, faz com que o investidor perca cerca de 25% de todo o movimento.
Contudo, a premissa de que o volume é muito importante dentro de uma tendência e para a confirmação dos movimentos de preço, assim como o conceito em relação às médias, ainda são utilizados com frequência dentro da análise técnica e são de grande valia nas operações.

10 Motivos para largar a poupança e partir para outros investimentos



1. Baixa rentabilidade
Essa não poderia deixar de ser a primeira justificativa. Com as recentes perdas, investimentos em títulos públicos, por exemplo, ficaram muito mais atrativos e são igualmente seguros.
2. Maior maturidade para o mercado de ações
Com a quantidade de informações disponíveis sobre este investimento, aliado ao conhecimento sobre os riscos e possibilidades de retorno no longo prazo, está na hora de avaliar a migração de parte do seu capital para fundos de ações ou até mesmo o investimento direto em ações, caso já esteja preparado.
3. Necessidade de diversificação
Na busca pelo aumento da rentabilidade da carteira de investimentos e diluição dos riscos, é importante pensar na diversificação. Nunca é demais lembrar que não devemos por todos os ovos numa mesma cesta.
4. Tendência de queda para taxa de juros de longo prazo
Apesar da Selic ter subido nos últimos meses e ainda ter espaço para mais altas, a tendência é que ela retorne aos patamares abaixo de dois dígitos no longo prazo. Então é importante aproveitar o período atual para investir, pois daqui a alguns anos, uma diferença de 2% ou 3% ao ano na rentabilidade da sua carteira será bem relevante.
5. Boas perspectivas econômicas
As perspectivas econômicas e políticas do Brasil indicam um longo período de relativa estabilidade e crescimento. Esses fatores diminuem o risco de vários investimentos, possibilitando que os investidores sejam menos conservadores e arrisquem parte do capital em busca de maiores rentabilidades.
6. Solidez do Sistema Financeiro Nacional
A confiabilidade existente em nosso SFN, notadamente aumentada pela forma como o Brasil superou a crise de 2008 e pelas políticas de proteção bastante conservadoras do Banco Central, permite que o investidor “se aventure em outras praias”, sempre evitando os investimentos mais exóticos ou com pouca informação.
7. Aposentadoria complementar
Com o aumento da longevidade da população aliado às incertezas quanto aos proventos do INSS, faz-se necessário investir parte do capital em previdência complementar. Isso pode ser feito através de planos de previdência privada ou montando sua própria carteira de investimento, balanceando com títulos públicos e ações com foco em empresas que pagam bons dividendos.
8. Crescimento da educação financeira
Com o aumento da quantidade de informações com qualidade sobre o assunto, a população está cada vez mais educada em termos de finanças. Com isso, muita gente tem se preocupado em economizar nos gastos e investir o dinheiro que sobra e, para isso, estão conhecendo cada vez mais as opções de investimento existentes além da poupança.
9. Queda do poder aquisitivo da poupança
Outro fator importante é que, além da rentabilidade da poupança ter reduzido consideravelmente, a inflação tem subido, diminuindo assim o poder de compra da poupança. Para entender esse impacto, a poupança fechou 2010 com um rendimento de 6,9%. Se considerarmos o rendimento real (descontando a inflação do ano passado: 5,90%), chegaremos ao valor de 0,94% a.a. Muito pouco para chamá-la de investimento.
10. Estímulos fiscais
Não é apenas a poupança que é isenta do imposto de renda. Investimentos em fundos imobiliários, letras de crédito imobiliário (LCI) ou certificados de recebíveis imobiliários (CRI) também são isentos.
Além disso, o governo federal oferece incentivos para investimentos de longo prazo, como redução da alíquota do IR para investimentos acima de 2 anos ou a possibilidade de deduzir parte do imposto a ser pago através de investimento em PGBL, por exemplo.

Fonte: quero ficar rico

Como Investir?

Você Esta Demitido


 Stephen Kanitz - Artigo Publicado na Revista Veja,  edição 1726, ano 34, nº45, 14 de Novembro de  2001.

 Você é diretor de uma indústria de geladeiras.
O  mercado vai de vento em popa e a diretoria decidiu  duplicar o tamanho da fábrica.
No meio da  construção, os economistas americanos prevêem  uma recessão, com grande alarde na imprensa.
A  diretoria da empresa, já com um fluxo de caixa  apertado, decide, pelo sim, pelo não, economizar  20 milhões de dólares.  Sua missão é determinar  onde e como realizar esse corte nas despesas.

 Esse é o resumo de um dos muitos estudos de caso  que tive para resolver no mestrado de  administração, que me marcou e merece ser  relatado..
O professor chamou um colega ao lado  para começar a discussão.
O primeiro tem sempre a  obrigação de trazer à tona as questões mais  relevantes, apontar as variáveis críticas, separar o joio do trigo e apresentar um início de solução.

 "Antes de mais nada, eu mandaria embora 620  funcionários não essenciais, economizando 12 200 000 dólares.
Postergaria, por seis meses os gastos com propaganda, porque nossa marca é muito forte.
Cancelaria nossos programas de treinamento por um ano, já que estaremos em compasso de espera.
Finalmente, cortaria 95% de nossos projetos sociais, afinal nossa sobrevivência vem em primeiro lugar".
É exatamente isso que as empresas brasileiras estão fazendo neste momento, muitas até premiadas por sua ::responsabilidade social::.

 Terminada a exposição, o professor se dirigiu ao meu colega e disse:

-Levante-se e saia da sala.

 -Desculpe, professor, eu não entendi - disse John, meio aflito.

 -Eu disse para sair desta sala e nunca mais voltar. Eu disse: PARA FORA! Nunca mais ponha os pés aqui em Harvard.
 Ficamos todos boquiabertos e com os cabelos em pé.
Nem um suspiro.
Meu colega começou a soluçar e, cabisbaixo, se preparou para deixar a sala.
O silêncio era sepulcral.
Quando estava prestes a sair, o professor fez seu último comentário:

 -Agora vocês sabem o que é ser demitido. Ser demitido sem mostrar nenhuma deficiência ou incompetência, mas simplesmente porque um bando de prima-donas em Washington meteu medo em todo mundo.
Nunca mais na vida demitam funcionários como primeira opção.
Demitir gente é sempre a última alternativa.

 Aquela aula foi uma lição e tanto.

É fácil despedir 620 funcionários como se fossem simples linhas de uma planilha eletrônica, sem ter de olhar cara a cara para as pessoas demitidas.
É fácil sair nos jornais prevendo o fim da economia ou aumentar as taxas de juros para 25% quando não é você quem tem de demitir milhares de funcionários nem pagar pelas conseqüências.
Economistas, pelo jeito, nunca chegam a estudar casos como esse nos cursos de política monetária.

Se você decidiu reduzir seus gastos familiares ::só para se garantir::, também estará demitindo pessoas e gerando uma recessão.
Se todas as empresas e famílias cortarem seus gastos a cada previsão de crise, criaremos crises de fato, com mais desemprego e mais recessão.
A solução para crises é reservas e poupança, poupança previamente acumulada.

 O correto é poupar e fazer reservas públicas e privadas, nos anos de vacas gordas para não ter de despedir pessoas nem reduzir gastos nos anos de vacas magras,
CONSELHO MILENAR

Poupar e fazer caixa no meio da crise é dar um tiro no pé.
Demitir funcionários contratados a dedo, talentos do presente e do futuro, é suicídio.

Se todos constituíssem reservas, inclusive o governo, ninguém precisaria ficar apavorado, e manteríamos o padrão de vida, sem cortar despesas.
Se a crise for maior que as reservas, aí não terá jeito, a não ser apertar o cinto, sem esquecer aquela memorável lição:

"Na hora de reduzir custos, os seres humanos vêm em último lugar."