Educação Financeira 2 - A importância para a vida


Princípios da educação financeira


Segundo Belinky, o planejamento financeiro é essencial para garantir um futuro, ser previdente e evitar situações de riscos e carência. "No entanto, ter mais dinheiro não significa ser mais feliz ou ter mais qualidade de vida. O importante é planejar-se para ter o suficiente, sem consumir com exagero e desperdício". A educação financeira deveria fazer parte da formação básica de todo cidadão e seus princípios deveriam ser transmitidos de pais para filhos, como ocorre com os princípios de ética e valores, e à escola deveria caber o papel de aprofundar seus conceitos. Infelizmente, o oposto está ocorrendo. Os filhos estão aprendendo em casa da forma errada: pais que não realizam qualquer planejamento financeiro, que vivem endividados, que fazem maus negócios, por não terem noções básicas de finanças. E dessa forma passam o mau exemplo para seus filhos, em um círculo vicioso, que precisa ser interrompido pela Educação Financeira, que precisa ser adquirida já, por meio do sistema educacional ou pelo esforço individual, por intermédio de cursos, palestras e/ou leitura de literatura especializada. Apesar da necessidade da Educação Financeira na formação de cidadãos bem-sucedidos, em um mundo cada vez mais complexo, o seu ensino tem sido negligenciado pelo sistema educacional. Essa lacuna na formação de nossos estudantes tem sido responsável por muitos fracassos pessoais e familiares. Países desenvolvidos como Inglaterra, EUA e alguns países da Europa incluíram a matéria Educação Financeira na grade curricular de suas escolas, como matéria obrigatória, já há algum tempo. A falta de educação financeira gera estresse, noites mal dormidas, preocupações triplicadas, entre outros problemas. Muitas pessoas vivem preocupadas com o contracheque. Assim, o trabalhador, sua família e seus ideais tornam-se “reféns” do salário. Se formos associar esse despreparo financeiro ao desemprego, essa situação se torna desesperadora! Qual a principal pergunta que uma pessoa faz a si mesma quando perde o emprego? Como farei para honrar meus compromissos? Isso sem contar que, geralmente, as recolocações costumam levar, em média, seis meses. Estamos vivendo a Era da Informação, onde não há mais garantia de emprego e as pessoas permanecem menos tempo no mesmo vínculo. Passamos da Era Agrícola, há dez mil anos, para a Era Industrial, bem mais recente, há cerca de duzentos anos, para finalmente entrarmos na Era da Informação, que se inicia a partir do final da década de 80 e início da década de 90. Vários eventos históricos assinalam o início dessa nova Era: o fracasso dos sistemas socialistas, o fim dos regimes totalitários, o surgimento da internet, a globalização financeira, a revolução nas telecomunicações, a queda das barreiras entre os países. Na Era da Informação a única certeza é a mudança e a evolução: da tecnologia, do conhecimento, dos produtos, das pessoas e do emprego. Em uma Era onde a instabilidade é a regra, você não pode mais depender somente da empresa, do governo ou do sistema previdenciário estatal para tomar conta de você, quando não puder mais trabalhar ou quando você se aposentar. Seu futuro nos novos tempos está muito mais em suas próprias mãos. Portanto, precisamos ser instruídos financeiramente para administrar bem nossas finanças pessoais e familiares, fazermos bons negócios, valorizar o dinheiro, investir com inteligência, para que dessa forma possamos construir um futuro digno para nós e para aqueles por quem somos responsáveis.

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